A arte sempre esteve diretamente ligada à história. Muitos movimentos, principalmente revolucionários, necessitavam de uma estética própria para quebrar com o passado que buscavam fugir. Nesse texto vou focar nas artes da Revolução Russa, em 1917, e suas colaborações.
Antes da revolução a Rússia era um país que vivia atrás do tempo. Indústrias fracas, relações de trabalho rurais com características medievais e um governo absolutista. Após uma série de reformas feitas pelo Czar Nicolau II foi possível uma abertura política, possibilitando o surgimento dos Bolcheviques, criadores da revolução.
Os Bolcheviques apostaram muito no apoio popular, dos trabalhadores rurais e industriais, e precisavam apresentar as ideias para uma população em sua maioria analfabeta.
Realismo Socialista
O Realismo Socialista é uma arte que segue a mesma pegada da versão geral dele com um pouco mais.
O Realismo do século XIX negava o neoclassicismo e o romantismo, e procuravam passar o mundo com problemas sociais. Já o Socialista fazia o mesmo, porém funcionava como propaganda, tendo o líder como uma figura onipresente, interagindo com todo o tipo de gente em vários lugares.
Construtivismo Russo
O Construtivismo Russo já foi algo novo. Arte de Vanguarda, inspirada pelo cubismo, futurismo e pela revolução. Buscavam sempre cumprir sua função social.
Os artistas desse estilo acreditavam que a arte deveria servir as massas. Criavam obras que tinham alguma função, não só estética, mas social. Foi muito participativa na arquitetura e engenharia. Gostavam de materiais industriais, como aço.
Na arte plástica e gráfica o construtivismo manteve algumas características gerais. Formas geométricas, Linhas diagonais, Cores Primárias e Fontes Sem Serifa. Eles procuravam sempre causar uma impressão rápida e precisa, passando a mensagem de forma simples e mantendo a indentidade da revolução.
O Construtivismo Russo logo acabou quando Stalin definiu o Realismo Socialista a única arte permitida no país.