Billie Eilish é a atual sensação entres os jovens e uma das maiores influências dos tempos atuais. A cantora de apenas 19 anos de idade já conseguiu bater recordes antes nunca vistos, como em 2020 quando ganhou cinco Grammys, se tornando a cantora mais nova a ser indicada e ganhar em quatro das categorias no mesmo ano – algo que só aconteceu duas vezes em 62 edições do Grammy.
Devido ao enorme destaque nos últimos anos, podemos perguntar o que todo esse sucesso reflete na vida e no consumo daqueles que a veem como uma grande modelo e qual a diferença entre outras celebridades que também são consideradas grandes referências?
Bom, ao se deparar com fotos da cantora espalhadas por toda a internet, vemos um estilo que diverge bastante do que estamos acostumados a ter como referência de moda padrão. Porém, nos últimos anos, a indústria da moda vem se transformando para algo grandioso, uma moda que abrange uma enorme diversidade de pessoas e suas realidades.
O estilo apelidado de Street Genderless, algo que em português significa algo como “estilo de rua sem gênero”, é apontado como um dos novos estilos que visam não estereotipar, não moldar ou padronizar a moda, dando espaço a liberdade e a individualidade pessoal. Ela consiste em trazer clássicos como estilo Hip Hop e Oversized, ambos muito estereotipados como estilos de periferia, de uma forma muito mais elegante e que consegue até trazer uma conotação de luxo e ostentação
Apesar de ser uma das mais populares atualmente, a moda Street Genderless não é de hoje procurada e cogitada por grandes marcas e empresas. O movimento Genderless vem procurando seu espaço desde os anos 90, mas foi então que a grandiosa Burberry se mostrou uma das pioneiras a representar verdadeiramente tal revolução quando, em 2016, anunciou que iria promover desfiles masculinos e femininos juntos, não mais os separando por categorias diferentes.
Após essa decisão, vindo de uma das maiores e mais finas casas de moda em escala global, outras gigantes também seguiram seus passos: Chanel, Gucci, Calvin Klein e inúmeras outras marcas de grife foram pelo mesmo caminho, trazendo uma maior visibilidade para esse estilo.
Em março desse ano, após ver todo o caos que um dos participantes do BBB21 causou ao usar um vestido, a C&A decidiu fazer uma linha toda baseada na moda agênero, como forma de apoio a essa nova moda, mostrando que essa realidade, onde estilo não é categorizado, está cada vez mais próxima de nós.
Ao observar a cantora Billie Eilish, percebemos como ela se torna uma das maiores referências do que seria um estilo que olha muito mais para si do que para os outros, e traz consigo todo um processo essencial onde pessoas se sentem livres para se vestir de forma com que agradem a si mesmos e não as tendências ou padrões muitas vezes impostos.
Respostas de 4
Excelente!!!👏
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